martes, 9 de mayo de 2017

Irmã Lúcia: "Por três motivos me deu a entender a Santíssima Virgem que estamos no fim do tempo." (1957).


Irmã Lúcia
(1907-2005)
Vidente das Aparições de Nossa Senhora de Fátima






“Por três motivos me deu a entender a Santíssima
Virgem que estamos no fim do tempo”.



A 26 de Dezembro de 1957, o P. Agustín Fuentes, sacerdote da diocese de Veracruz (México), e vice-postulador das causas de beatificação de Jacinta e Francisco, falou amplamente com a Irmã Lúcia no convento de Coimbra, em Portugal. Ao voltar ao México fez uma conferencia sobre este encontro, referindo-se às palavras da Irmã Lúcia. O padre Joaquín Maria Alonso (1), sublinhou que o relato da conferencia foi publicado “com todas as garantias de autenticidade e com a devida aprovação episcopal, incluindo a do Bispo de Fátima”. (2) Reproduzimos nesta publicação a terceira e última parte da carta. Na primeira, a Irmã Lúcia explicava que «Deus vai castigar o mundo de uma maneira tremenda [e como] a Rússia é o instrumento do castigo do Céu para todo o mundo» (http://apelosdenossasenhora.blogspot.pt/2016/10/irma-lucia-deus-vai-castigar-o-mundo-de.html); na segunda, a vidente de Fátima anunciava como «O demónio está a travar uma batalha decisiva contra a Virgem Maria» (http://apelosdenossasenhora.blogspot.pt/2017/02/irma-lucia-o-demonio-esta-travar-uma.html).
Eis aqui a última parte das palavras ditas pela Irmã Lúcia ao P. Agustín:


«Senhor Padre, a Santíssima Virgem não me disse que nos encontramos nos últimos tempos do mundo, mas deu-mo a entender por três motivos:
O primeiro, porque me disse que o demónio está a travar uma batalha decisiva contra a Virgem Maria e uma batalha decisiva é uma batalha final, onde se vai saber de que lado será a vitória e de que lado será a derrota. Por isso, agora, ou somos de Deus ou somos do demónio: não há meio termo.
O segundo, porque me disse, tanto aos meus primos como a mim, que eram dois os últimos remédios que Deus dava ao mundo: o Santo Rosário e a devoção ao Coração Imaculado de Maria; e, se são os últimos remédios, quer dizer que são mesmo os últimos, que já não vai haver outros.
E o terceiro porque sempre nos planos da Divina Providência, quando Deus vai castigar o mundo, esgota primeiro todos os outros meios; depois, ao ver que o mundo não fez caso de nenhum deles, só então (como diríamos no nosso modo imperfeito de falar) é que Sua Mãe Santíssima nos apresenta, envolto num certo temor, o último meio de salvação. Porque se desprezarmos e repelirmos este último meio, já não obteremos o perdão do Céu: porque cometemos um pecado a que no Evangelho é costume chamar “pecado contra o Espírito Santo” e que consiste em recusar abertamente, com todo o conhecimento e vontade, a salvação que nos é entregue em mãos; e também porque Nosso Senhor é muito bom Filho, e não permite que ofendamos e desprezemos Sua Mãe Santíssima, tendo como testemunho patente a história de vários séculos da Igreja que, com exemplos terríveis, nos mostra como Nosso Senhor saiu sempre em defesa da Honra de Sua Mãe Santíssima.
São dois os meios para salvar o mundo: a oração e o sacrifício. Olhe, Senhor Padre, a Santíssima Virgem, nestes últimos tempos em que vivemos, deu uma nova eficácia à oração do Santo Rosário. De tal maneira que agora não há problema, por mais difícil que seja, seja temporal ou, sobretudo, espiritual, que se refira à vida pessoal de cada um de nós; ou à vida das nossas famílias, sejam as famílias do mundo, sejam as Comunidades Religiosas; ou à vida dos povos e das nações. Não há problema, repito, por mais difícil que seja, que não possamos resolver agora com a oração do Santo Rosário. Com o Santo Rosário nos salvaremos, nos santificaremos, consolaremos a Nosso Senhor e obteremos a salvação de muitas almas.
E depois, a devoção ao Imaculado Coração de Maria, Mãe Santíssima, vendo nós Nela a sede da clemência, da bondade e do perdão, e a porta segura para entrar no Céu. Diga-lhes também, Senhor Padre, que os meus primos Francisco e Jacinta sacrificaram-se porque viram a Santíssima Virgem sempre muito triste em todas as Suas aparições. Nunca Se sorriu para nós; e essa tristeza e essa angústia que notávamos na Santíssima Virgem, por causa das ofensas a Deus e dos castigos que ameaçavam os pecadores, sentíamo-las até à alma. E nem sabíamos o que mais inventar para encontrarmos, na nossa imaginação infantil, meios de fazer oração e sacrifícios».








Notas importantes:


(1) O padre J. M. Alonso, sacerdote clareteano, foi nomeado pelo Bispo de Leiria-Fátima, D. João Venâncio (1954-1972), para ser arquivista oficial de Fátima. Escreveu uma obra monumental sobre as Aparições de Fátima, intitulada Textos e estudos críticos sobre Fátima. Este trabalho, que compreende 24 volumes, contendo 5793 documentos, foi completado em 1975, mas a sua publicação proibida pelo bispo sucessor, D. Alberto Cosme do Amaral. Na década de 1990, os dois primeiros volumes foram publicados, mas não integralmente.




(2) O encontro do P. Agustín Fuentes com a Irmã Lúcia, e a conferência sobre este encontro, foi documentado em profundidade por Frère Michel de la Sainte Trinité no vol. III da sua obra Toute la Vérité sur Fátima. Em Junho de 1981, depois de ter pregado um retiro na Bretanha, o Padre Superior Georges de Nantes confiou ao Frère Michel a tarefa de estudar num modo cientifico e exaustivo as Aparições de Nossa Senhora em Fátima, bem como os seus pedidos, e a relevância da Sua Mensagem para os nossos tempos.




O tema do “fim da idade” (que não é teologicamente idêntico ao tema do “fim do mundo”) é transversal na maioria das Aparições Marianas dos últimos dois séculos, bem como nas revelações privadas a almas escolhidas. Deixamos aqui alguns lugares:
- Revelações à Beata Elisabetta Canori Mora, Itália, 1820
- Aparições de Nossa Senhor em La Salette, França, 1846
- Revelações de Nossa Senhora em Tre Fontane, Roma, 1947
- Revelações de Nossa Senhora Beata Elena Aiello, Itália, 1954-61
- Revelações de Nossa Senhora em Akita, Japão, 1973
- Revelações de Nossa Senhora ao P. Stefano Gobbi, Itália, 1973-97
(http://apelosdenossasenhora.blogspot.pt/2016/10/os-anjos-do-tempo-conclusivo-mensagem.html) e outras tantas mensagens destas aparições publicadas no blog.
- Aparições de Nossa Senhora em El Escorial, España, 1981-2002
(http://apelosdenossasenhora.blogspot.pt/2016/10/nossa-senhora-de-el-escorial-o-castigo.html) e outras tantas mensagens destas aparições publicadas no blog.
- Revelações de Nossa Senhora à Anne, EUA, 2003-04


Os Papas do séc. XX têm também alusões a este tema de fé católica:
- Papa São Pio X, Encíclica E supremis, 1903
- Papa Beato Paulo V, 1963-1978
- Papa São João Paulo II, 1981







domingo, 19 de febrero de 2017

Nossa Senhora desvela os símbolos do Apocalipse: "O número da besta: 666" (Ap 13,11-18) – Mensagem de Nossa Senhora ao Pe. Stefano Gobbi (17.junho.1989)



Nossa Senhora desvela os símbolos
do livro do Apocalipse 13,11-18:
“O número da besta: 666”



Quadro de Luca Signorelli: Sermão e obras do Anticristo (1499–1504).
Note-se a semelhança física do Anticristo com a pessoa de Jesus, e o demónio a segredar-lhe ao ouvido.
Esta semelhança é posta de relevo nas visões de vários místicos da Igreja.

   

Nesta mensagem, Nossa Senhora fala do Anticristo, cume da purificação, da grande tribulação e da apostasia, e fá-lo realizando uma leitura da historia em torno do anticristo, e do seu número, que é o “número da besta”, o 666. Da mesma maneira que Jesus Cristo recapitula em si a humana criatura, realizando a sua salvação e concedendo-lhe a vida eterna, o anticristo recapitula em si a apostasia do diabo. O drama do Anticristo denuncia a suprema e más vigorosa tentação do inimigo (contra Cristo) para apoderar-se dos homens. Em definitiva, o diabo, consciente do triunfo final de Cristo, tentará num esforço desesperado perder a quantos justos consiga, com a sedução e perseguição do anticristo.





Mensagens de Nossa Senhora aos Sacerdotes,
Seus filhos predilectos, através do Pe. Stefano Gobbi
(1973-1997)


Imprimatur do Cardeal Bernardino Echeverría Ruiz, Arcebispo de Guayaquil.
Imprimatur do Arcebispo Metropolitano de Pescara – Penne, D. Francesco Cuccarese.
Imprimatur do Cardeal Ignace Moussa Daoud, Patriarca emérito de Antioquia
dos Sírios, e Perfeito da Congregação para as Igrejas Orientais.

Milão, 17 de Junho de 1989


«Filhos predilectos, compreendeis agora o desígnio da vossa Mãe Celeste, a Mulher revestida de sol, que combate (1) com o seu exército na grande luta contra todas as forças do mal, para obter a sua vitória na perfeita glorificação da Santíssima Trindade.
Combatei comigo, pequenos filhos, contra o dragão (2), que procura levar toda a humanidade a pôr-se contra Deus.
Combatei comigo, pequenos filhos, contra a besta negra (3), a maçonaria, que quer conduzir as almas à perdição.
Combatei comigo, pequenos filhos, contra a besta semelhante a um cordeiro (4), a maçonaria infiltrada no interior da vida eclesial para destruir Cristo e a sua Igreja. Para atingir este objectivo ela quer construir um novo ídolo, isto é, um falso cristo e uma falsa igreja (5).
A maçonaria eclesiástica recebe ordens e poder das varias lojas maçónicas e age para conduzir secretamente todos a fazerem parte destas seitas secretas.
Assim, incita os ambiciosos com a perspectiva de carreiras fáceis; enche de bens os famintos de dinheiro; ajuda os seus membros a alcançarem a primazia e a ocuparem os postos mais importantes, marginalizando ao mesmo tempo, de maneira astuciosa mas decidida, todos aqueles que se recusam a participar no seu projecto.
De facto, a besta semelhante a um cordeiro exerce todo o poder da primeira besta, na sua presença, e obriga a terra e os seus habitantes a adorarem a primeira besta (cf. Ap 13,12).
A maçonaria eclesiástica chega até ao ponto de construir uma imagem em honra da besta, obrigando todos a adorar esta imagem.
Mas, segundo o primeiro Mandamento da Lei do Senhor, só a Deus se deve adorar e só a Ele deve ser dada toda a forma de culto.
Então substitui-se Deus por um ídolo, poderoso, forte, dominador; um ídolo tão poderoso, que é capaz de condenar à morte todos os que não adorarem a imagem da besta; um ídolo tão forte e dominador, que faz com que todos –pequenos, grandes, ricos e pobres, livres e escravos– sejam marcados na mão direita ou na fronte, e que ninguém possa comprar ou vender sem ter esta marca, isto é, sem ter o nome da besta ou o número do seu nome (cf. Ap 13,15-17).
Este grande ídolo, construído para ser adorado e servido por todos é, como já vos revelei na mensagem precedente, um falso cristo e uma falsa igreja.
Mas qual é o seu nome?
No capítulo 13 do Apocalipse está escrito: “Aqui é preciso sabedoria. Quem tem inteligência calcule o número da besta: este número representa o nome de um homem. Esse número é 666” (cf. Ap 13,18).
Com a inteligência, iluminada pela luz da divina Sabedoria, consegue-se decifrar a partir do número 666 o nome de um homem e este nome, indicado por tal número é o do anti-cristo (6).
Lúcifer, a serpente antiga, o diabo o Satanás, o dragão vermelho, torna-se, nestes últimos tempos, o anti-cristo.
Já o apóstolo João afirmava que todo aquele que nega que Jesus Cristo é Deus é o anticristo.
A imagem ou o ídolo, construído em honra da besta para ser adorado por todos os homens é o anticristo.
Calculai agora o seu número 666, para compreenderdes como indica o nome de um homem.
O número 333 indica a Divindade.
Lúcifer rebela-se contra Deus por soberba, porque se quer colocar acima de Deus.
O número 333 indica o mistério de Deus. Aquele que se quer colocar acima de Deus tem o sinal 666; portanto este número indica o de Lúcifer, Satanás, isto é, daquele que se põe contra Cristo, o anticristo.
O número 333 indicado uma vez, isto é, vezes 1, exprime o mistério da unidade de Deus.
O número 333, indicado duas vezes, isto é, vezes 2, indica as duas naturezas, a divina e a humana, unidas na Pessoa divina de Jesus Cristo.
O número 333 indicado três vezes, isto é, vezes 3, indica o mistério das três Pessoas divinas, isto é, exprime o mistério da Santíssima Trindade.
O número 333, expresso uma, duas, três vezes, exprime então os principais mistérios da fé católica, que são:
1º: a unidade e a Trindade de Deus;
2º: a Encarnação, a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Se o número 333 indica a Divindade, aquele que se quer pôr acima do próprio Deus é indicado pelo número 666.
O número 666, indicado uma vez, isto é, vezes 1, exprime o ano de 666.
Neste período histórico, o anticristo manifesta-se através do fenómeno do islamismo, que nega directamente o mistério da Trindade divina e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O islamismo, com a sua força militar, lança-se por toda a parte, destruindo todas as antigas comunidades cristãs, invade a Europa e só graças a uma minha materna e extraordinária intervenção, solicitada fortemente pelo Santo Padre (7), é que não consegue destruir por completo a Cristandade.
O número 666 indicado duas vezes, isto é, vezes 2, exprime o ano de 1332.
Neste período histórico, o anticristo manifesta-se através de um ataque radical à fé na Palavra de Deus.
Através dos filósofos, que começam a dar valor exclusivo à ciência e depois à razão, tende-se a constituir gradualmente como único critério de verdade só a inteligência humana. Nascem os grandes erros filosóficos, que continuam pelos séculos até aos vossos dias. (8)
A importância exagerada dada à razão, como critério exclusivo de verdade, leva necessariamente à destruição da fé na Palavra de Deus. De facto, com a reforma protestante rejeita-se a Tradição como fonte da divina Revelação e só se aceita a Sagrada Escritura. Mas mesmo esta última deve ser interpretada por meio da razão, rejeitando-se obstinadamente o Magistério autêntico da Igreja hierárquica, à qual Cristo confiou a guarda do depósito da fé. Cada um é livre de ler e compreender a Sagrada Escritura segundo a sua interpretação pessoal. Deste modo, á destruída a fé na Palavra de Deus.
Obra do anticristo, neste período histórico, é a divisão da Igreja, a consequente formação de novas e numerosas confissões cristãs, que são gradualmente levadas a uma perda cada vez mais extensa da verdadeira fé na Palavra de Deus.
O número 666 indicado três vezes, isto é, vezes 3, exprime o ano 1998.
Neste período histórico, a maçonaria, ajudada pela maçonaria eclesiástica, conseguirá o seu grande projecto: construir um ídolo para o colocar no lugar de Cristo e da sua Igreja – um falso cristo e uma falsa igreja. Portanto, a imagem construída em honra da primeira besta, para ser adorada por todos os habitantes da terra, e que assinalará com a sua marca todos aqueles que queiram comprar ou vender, é a do anticristo.
Chegastes assim ao cume da purificação, da grande tribulação e da apostasia (9).
A apostasia será então generalizada porque quase todos seguirão o falso cristo e a falsa igreja. Abrir-se-á então a porta ao aparecimento do homem ou da própria pessoa do anticristo!
Eis, filhos predilectos, porque vos quis iluminar sobra as páginas do Apocalipse, que se referem aos tempos em que viveis. Para vos preparar comigo para a parte mais dolorosa e decisiva da grande luta que se está a combater entre a vossa Mãe Celeste e todas as forças do mal que se desencadearam (10).
Coragem! Sede fortes, minhas pequenas crianças. Compete-vos a vós, nestes anos difíceis, permanecer fieis a Cristo e à sua Igreja, suportando hostilidades, lutas e perseguições. Mas sois parte preciosa do pequeno rebanho, que tema missão de combater e de vencer, no final, a poderosa força do anticristo.
A todos vos formo, vos defendo e vos abençoo».





Notas importantes:


(1) Sobre Nossa Senhora «que combate com o seu exército na grande luta contra todas as forças do mal»:
Mensagem de Nossa Senhora ao P. Stefano Gobbi, a 16 de Julho de 1973: «Eu mesma serei a comandante deste exército, que estou agora a formar no silêncio e no recolhimento. É para ele o tempo da infância e da vida oculta. É preciso muito silêncio, muita humildade, muita confiança, muita oração.
Os Sacerdotes do Movimento estou a escolhê-los e a formá-los Eu própria, segundo um desígnio do meu Imaculado Coração. Virão de todas as partes, do clero diocesano, das Ordens religiosas e dos diferentes Institutos. Formarão o exército dos “meus Sacerdotes”, que Eu própria hei-de alimentar e de formar para as próximas batalhas do Reino de Deus.
Não haja um chefe entre vós: Eu própria serei a vossa Comandante. Vós sereis todos irmãos; amando-vos, compreendendo-vos, ajudando-vos.
A única coisa importante é que vos deixeis formar por mim. Para isto é importante que cada um se ofereça e se consagre ao meu Coração Imaculado e se confie inteiramente a Mim. Depois eu tratarei de tudo.
Formá-los-ei num grande amor ao Papa e à Igreja a ele unida. Prepará-los-ei para um heróico testemunho do Evangelho, que irá para alguns até ao derramamento de sangue.
A seu tempo o Movimento sairá a campo descoberto para combater o bando contrário, o exército que o demónio, meu eterno inimigo, está a preparar com sacerdotes seus [...]»


(2) Sobre o “dragão”.
Cf. mensagem de Nossa Senhora desvelando os símbolos do Livro do Apocalipse: “O grande Dragão vermelho” (Ap 12): http://apelosdenossasenhora.blogspot.pt/2015/05/nossa-senhora-fala-sobre-o-dragao-do.html


(3) Sobre a “besta negra”, a maçonaria.
Cf. Mensagem de Nossa Senhora desvelando os símbolos do Livro do Apocalipse: “A besta parecida a uma pantera” (Ap 13,1-10): http://apelosdenossasenhora.blogspot.pt/2016/03/nossa-senhora-desvela-os-simbolos-do.html


(4) Sobre “a besta semelhante a um cordeiro”, a maçonaria infiltrada na Igreja:
Cf. Mensagem de Nossa Senhora desvelando os símbolos do Livro do Apocalipse: “A besta semelhante a um cordeiro” (Ap 13,11-18): http://apelosdenossasenhora.blogspot.pt/2016/04/nossa-senhora-desvela-os-simbolos-do.html


(5) Sobre o falso cristo e a falsa igreja remetemos, entre tantas outras, à profecia do Venerável Fulton J. Sheen:
e às revelações de Nosso Senhor à Beata Ana Catarina Emmerich (em torno a 1800):


(6) Sobre o Anticristo.
Na Sagrada Escritura (Novo Testamento): Mt 24,15-25; 2Tes 2; Ap 13,11-18.

Nos Padres de Igreja: Ireneo, Adversus Haereses V 25-30. Hipólito, De Antichristo. Tomás de Aquino, Summa Theologiae I, 114,4; II II 178,1; Super II Thes. cap. 2, l. 1-3.

Nas aparições marianas:
La Salette, França 1846: «A natureza exige vingança por causa dos homens e estremece de pavor, na espera do que deve acontecer à Terra imunda de crimes. Tremei, ó Terra, vós que fizestes profissão de servir a Jesus Cristo, mas que no vosso íntimo adorais a vós próprios. Tremei, pois Deus vos entregará ao seu inimigo, porque os lugares santos estão imersos na corrupção.
Muitos conventos não são mais casas de Deus, mas pastagens de Asmodeu e os seus [demónios]. Durante esse tempo nascerá o Anticristo de uma religiosa hebraica, uma falsa virgem que terá comunicação com a velha serpente, o mestre da impureza; o seu pai será bispo. Ao nascer, vomitará blasfémias e terá dentes. Numa palavra, será o diabo encarnado. Dará gritos espantosos, fará prodígios, alimentar-se-á só de impurezas. Terá irmãos que, embora não sejam como ele, outros demónios encarnados, serão filhos do mal; aos doze anos eles far-se-ão notar pelas brilhantes vitórias que obterão; logo estará cada um à cabeça de exércitos, assistidos por legiões do inferno.
As estações mudarão, a terra só dará maus frutos, os astros perderão os seus movimentos regulares, a Lua não projectará senão uma débil luz avermelhada. A água e o fogo darão ao globo terrestre movimentos convulsivos e horríveis tremores de terra que engolirão montanhas, cidades, etc..
Roma perderá a fé e se tornará sede do Anticristo.
Os demónios do ar, junto com o Anticristo, farão grandes prodígios na terra e nos ares. E os homens se perverterão cada vez mais.
Deus tomará sob os seus cuidados os fiéis servidores e os homens de boa vontade, o Evangelho será pregado por toda parte, todos os povos e todas as nações terão conhecimento da verdade». http://apelosdenossasenhora.blogspot.pt/search/label/1846%20–%20Nossa%20Senhora%20de%20La%20Salette%20%28França%29

Nossa Senhora, El Escorial, España, 24 de Julho de 1983: «Entre a humanidade está a raça maldito do Anticristo, e o Anticristo está entre os quatro ângulos da terra, para confundir as almas; mas com sacrifício e com oração, meus filhos, e com humildade, nunca o inimigo se poderá apoderar das vossas almas».
Nossa Senhora, El Escorial, España, Nossa Senhora, 5 de Abril de 1986: «Minha filha, o Anticristo apoderar-se-á de Roma. Há muitos sequazes do Anticristo e ele quer sentar-se na Sede de Pedro. Pedi muito pelo Meu filho, o Vigário de Cristo, que sofre grandes perseguições, e o Anticristo está perto dele para o fazer sofrer. Uni-vos a ele em oração e oferecei as vossas orações. Os Nossos Corações amam-no muito».

No Magistério eclesiástico:
Pp. São Pio X, Enclíca E Supremis, nº 5, 1903: «Quando tudo isto é considerado, existe uma boa razão para temer que esta grande perversidade possa ser um preanuncio, e talvez o começo dos males que estão reservados para os últimos dias; e que habite já nesta terra o “Filho da Perdição” de quem o Apóstolo fala (2 Tess 2,3)». http://apelosdenossasenhora.blogspot.pt/search/label/1903-1914%20–%20Pp.%20São%20Pio%20X


(7) Nossa Senhora refere-se à batalha de Lepanto que teve lugar em 1571. O Pp. São Pio V organiza uma coligação católica chamada Liga Santa, formada pelos Estados Pontifícios, o Reino de Espanha, a República de Veneza, a Ordem de Malta, República de Génova e Ducado de Saboya, para travar a conquista islâmica de Europa, por parte do Império Otomano.


(8) Para um estudo sobre as ideias filosóficas que a partir século XIV foram guiando a humanidade até ao ateísmo actual cf. Carlos Valverde, Génesis, estructura y crisis de la modernidad, BAC, Madrid 2003.


(9) Sobre a apostasia:
Mensagem de Nossa Senhora ao P. Stefano Gobbi sobre a apostasia: http://apelosdenossasenhora.blogspot.pt/2016/08/a-grande-apostasia-um-dos-sinais-do-fim.html


(10) Sobre a «grande luta que se está a combater entre a vossa Mãe Celeste e todas as forças do mal que se desencadearam», cf. As palavras da Irmã Lúcia de Fátima sobre este mesmo combate: http://apelosdenossasenhora.blogspot.pt/2017/02/irma-lucia-o-demonio-esta-travar-uma.html






A Autoridade Eclesiástica respeito das mensagens
de Nossa Senhora ao P. Stefano Gobbi

Ver a primeira publicação sobre as Mensagens de Nossa Senhora ao P. Gobbi, aqui nos “Apelos de Nossa Senhora”.