miércoles, 28 de octubre de 2015

"Agora, preparo-Me para regressar. Vou dissipar as trevas com um gesto do Meu braço." - Mensagem de Jesus, o Rei, à Anne, 15.Janeiro.2004


Revelações de Jesus e Nossa Senhora
a Anne, apóstola leiga
EUA, 2003-2004


Nihil Obstat e Imprimatur, a 12 de Novembro de 2013,
pelo Bispo de Kilmore, Leo O’Reilly


image credits: www.fullofeyes.com



Mensagem de Jesus a 15 de Janeiro de 2004[i]

Jesus Cristo, o Rei:  “Agora, preparo-Me para regressar.
Vou dissipar as trevas com um gesto do Meu braço.”


«Meus irmãos e Minhas irmãs do mundo, preparai os vossos corações para acolherdes o vosso Rei! No passado, quando grupos da humanidade eram governados por Reis, tudo era preparado para o regresso do seu senhor depois de uma ausência. Ora bem, Eu estive afastado do vosso mundo, em sentido físico, durante muitos anos. Agora, preparo-Me para regressar. Eu estou pronto. O vosso mundo não está. O que tereis de fazer para vos preparardes? Os Meus irmãos e as Minhas irmãs no mundo devem preparar os seus corações. Como quereis que vos encontre quando Eu voltar? Tão absortos no mundo que o Meu regresso seja uma interrupção desagradável e chocante perante a veneração que prestais aos falsos deuses do materialismo e da sensualidade? Uma tal atitude não será boa para ti, querida alma, porque não conseguirás compreender ou viver, em toda a sua plenitude, a alegria que é tua por direito. Tens de te preparar para poderes reivindicar esta alegria. Tens de dar um exemplo de paz e de atitude de vigilante prontidão. Quando te encontrar, quererás acolher-Me numa atitude de santidade e recolhimento. Estarei Eu a exigir que te tornes santo de um dia para o outro? Minha querida alma, é claro que não! Nem sequer o conseguirias! Não é isso o que Eu espero. Como um hóspede bem-vindo e amado, Eu não olho para as alturas de espiritualidade que atingiste, mas para a tua disposição em trabalhar Comigo, na tua alma. Eu procuro da tua parte a aceitação serena de que tu és Meu vassalo a viver no Meu Reino. Serás elevado no Meu Reino. Tu serás um dos Meus mais íntimos conselheiros e amigos que, depois do Meu regresso, Me trará toda a espécie de notícias e pedidos. Tu dirás, “Meu Senhor, Deus deste Mundo, nem tudo está bem com esta alma. Esta alma precisa da ajuda particular.” Porque és um dos que Me são fiéis, as almas que recomendares terão a Minha ajuda particular e também a Minha especial misericórdia. Dirás também, “Meu Senhor, Deus deste mundo, gostaria de ver intensificada a Tua influência nesta escola, neste hospital, nesta igreja, nesta ordem religiosa, neste grupo político.” Eu direi, “Boa ideia, servo do Rei. Terás aquilo que pedes, porque és o Meu vassalo fiel que esperou por Mim em atitude de fé e amor.” Estás a ver o que faremos para fazer crescer o Meu Reino? Não continuarás, por mais tempo, a ser tratado com desprezo. Terás o poder que te vem do Céu para accionar os Meus caminhos em todo o vosso mundo. Eu escolhi-te e coloquei-te exactamente onde estás para que possas estar disponível para Me levares onde Eu tenho de ir. Prepara o teu coração, Meu servo bem amado. Eu estou a chegar. Eu vou dissipar as trevas com um gesto do Meu braço. O mal irá querer esconder-se por vergonha, mas em vão, porque Eu tudo vejo. Não será possível esconder-se atrás de um disfarce de bondade. Agora, em atitude de total alegria, de total gratidão, prepara o teu coração para Me receberes».



Posição actual da Igreja sobre as revelações de Jesus a Anne

Cf. A primeira publicação das Mensagens de Jesus Cristo à Anne, aqui no “Apelos de Nossa Senhora”; depois da mensagem vem descrita a posição actual da Igreja sobre as revelações de Jesus, Nossa Senhora e os Santos, à Anne.







[i] Direction For Our Times, Volume 4 (Português), p. 23.

martes, 20 de octubre de 2015

Os cinco sinais que precedem a instauração do Reino de Nosso Senhor Jesus Cristo - João Pedro Batalheiro Marques (Agosto.2015)


Os cinco sinais que precedem a instauração
do Reinado de Nosso Senhor Jesus Cristo




Michael Schmaus (1897-1993) foi um teólogo dogmático de renome, director da tese doutoral de Joseph Ratzinger. No séptimo volume da sua Dogmática, referente às verdades escatológicas, agrupa em cinco os sinais que precedem a instauração do Reino de Nosso Senhor Jesus Cristo.
São eles:
-       a predicação do Evangelho a todas as gentes
-       a Grande Apostasia e a manifestação do Anticristo
-       a conversão do Povo Judeu
-       penas e tribulações da Igreja
-       o caos da criação
Neste breve ensinamento tratou-se de dar um brevíssima panorâmica da cada um destes sinais, também à luz de algumas das recentes aparições marianas.




João Pedro Batalheiro Marques, S.T.L.
Retiro de Lamego, Agosto 2015







jueves, 8 de octubre de 2015

Irmã Lúcia: "O confronto final entre o Senhor e o reino de Satanás será sobre a família e sobre o matrimónio"


Irmã Lúcia
1907-2005
Vidente das Aparições de Nossa Senhora de Fátima


Irmã Lúcia, em 1946


“O confronto final entre o Senhor e o reino de Satanás
será sobre a família e sobre o matrimónio.”


Numa entrevista concedida a La voce di Padre Pio em Março de 2015, o Cardeal Carlo Cafarra conta que escreveu uma carta à Irmã Lúcia a pedir orações. Naquela época, João Paulo II tinha-lhe confiado a tarefa de fundar o Instituto Pontifício para os Estudos sobre Matrimónio e Família, do qual é hoje professor emérito.

«No início desse trabalho que me foi confiado pelo Servo de Deus João Paulo II, —explica Cafarra— escrevi à Irmã Lúcia, por meio do bispo, porque não era permitido fazê-lo directamente. Inexplicavelmente, ainda que eu não esperasse uma resposta, porque só lhe pedia orações pelo projecto, depois de poucos dias recebi uma longa carta de punho e letra dela, carta esta que se encontra actualmente nos arquivos do Instituto; nela encontra-se escrito:
“O confronto final entre o Senhor e o reino de Satanás será sobre a família e sobre o matrimónio. Não tenha medo —acrescentava— porque quem trabalha pela santidade do matrimónio e da família será sempre combatido e odiado de todas as formas, porque este é o ponto decisivo.” E depois concluía: “mas Nossa Senhora já lhe esmagou a cabeça.”
Advertia-se também, falando com João Paulo II, que este era o ponto central, porque se tocava a coluna que sustenta a Criação, a verdade sobre a relação entre o homem e a mulher, e entre as gerações. Se se toca a coluna central, todo o edifício cai, e é isso que estamos a ver agora, porque estamos neste momento, e sabemos.»




Dois breves apontamentos sobre o significado da Aliança Matrimonial
e a sua centralidade no plano divino de Deus Criador


1. No ritual do Sacramento do Matrimónio, podemos ler a oração que o sacerdote dirige a Deus no Prefacio nº 3: “O matrimónio, sinal da caridade divina”.

Na vossa bondade criastes o género humano
e o elevastes a tão grande dignidade
que na união nupcial do homem e da mulher
imprimistes a imagem viva do vosso amor.
Por amor lhe destes a existência
e o chamais incessantemente à lei do amor,
para que se torne participante do vosso amor eterno
e, neste mistério admirável,
o sacramento que consagra o amor humano
seja sinal e penhor do vosso amor divino.

Deus Todo-poderoso, fonte de todo amor e bondade, criou o homem à Sua imagem e semelhança. Ora, Deus quis também que o lugar da criação onde se manifestasse mais plenamente o amor que as Três Divinas Pessoas (o Pai, o Filho e o Espírito Santo) vivem entre Elas, fosse o amor humano e, especificamente, como imagem do Amor intra-trinitario, o amor conjugal, o amor homem-mulher. De facto, a Sagrada Teologia ensina que Deus Pai gera o Seu Filho desde Si mesmo, da Sua própria substancia (consubstancialiter); e do amor dos Dois procede a Terceira Pessoa Divina, o Espírito Santo.
Esta forma “lógica” de descrever o amor intra-trinitario (o amor que se dá dentro da Santíssima Trindade) pode ajudar-nos a entender aquela imagem do Amor Divino na Criação: o amor homem-mulher. Assim, o ser humano, criado homem ou mulher, não é senão figura, na criação, do amor das Três Divinas Pessoas. De facto, da comunhão amorosa dos esposos (comunhão espiritual e corporal) resulta a sobre abundância de uma nova vida, de uma nova pessoa, de um novo homem plasmado por Deus no seio materno, à imagem e semelhança do Seu Filho Eterno.



2. No Prefacio nº 2: “Grande sacramento em Cristo e na Igreja”, do ritual do Sacramento do Matrimónio, lê-se a seguinte oração que o sacerdote dirige a Deus.

Vós firmastes a nova aliança com o vosso povo,
para que, pelo mistério redentor
da morte e ressurreição de Cristo,
se tornasse participante da natureza divina
e com Ele herdeiro da glória celeste.
Como sinal da admirável riqueza espiritual desta aliança,
estabelecestes o vínculo santo do matrimónio,
para que o sacramento nupcial
nos revele o mistério inefável do vosso amor.

A união matrimonial homem e mulher, o seu amor conjugal, é também imagem de relação de Cristo com o homem (género humano), é imagem da união de Cristo com a Sua Igreja.
Cristo assume em si o género humano, porque o homem está plasmado à imagem e semelhança Sua (cf. Rom 5,14). Por isso Ele é Cabeça do corpo, que é a Igreja (cf. Col 1,15). Assim, na assunção da natureza humana por parte da Pessoa Divina do Verbo —Jesus Cristo— Ele comunica ao género humano a Sua Vida Divina, caracterizadas pela imortalidade e a incorrupção. De facto, São Ireneo de Lyon, lendo a figura nupcial entre Cristo e a Igreja, presente no livro do Apocalipse 21,1-4, identifica como “esposa” a imortalidade, a imortalidade de Cristo, que um dia virá sobre o homem, para que seja imerso na eternidade da vida e amor divinos.
De tudo isto é imagem o amor nupcial entre o homem e a mulher.






A entrevista ao Cardeal Carlo Cafarra in La voce del Padre Pio (Março, 2015).
(Clicar nas imagens para aumentar)